Viagens do Bal

Saímos de Brasília através da empresa TAP e fizemos conexão em Lisboa antes de chegar em Frankfurt. O atendimento da TAP é horrível, se é que podemos chamar isso de atendimento, vez que os comissários tratam todos os brasileiros com grosseria e total desprezo (saudades da KLM), e, claro, o voo atrasou. Não se pode esquecer da péssima comida que servem no voo. Enfim, TAP nunca mais.

Superado o péssimo início de viagem proporcionado pela TAP, chegamos em Frankfurt. O aeroporto é muito moderno. Os alemães são muito gentis e simpáticos, mas não foi o caso da atendente da empresa EUROPCAR, onde alugamos o carro para percorrer parte do trajeto da viagem pela Alemanha. O carro que alugamos foi um Renault Scenic novo, muito completo (GPS + direção hidráulica + airbag + sistema de som), com 20.000 km rodados, e limpeza e conservação impecáveis.

Primeiro dica: no aeroporto de Frankfurt existe um local onde ficam todas as locadoras de carro. É só seguir as placas "rental cars". 

Segunda dica: depois que você pegar as chaves do carro, siga para o estacionamento do aeroporto, que fica no sentido oposto ao da lanchonete "Mc café", ou explicando melhor, saindo da área das locadoras, fica do lado esquerdo. Daí você vira novamente à esquerda e caminha até o final do corredor. Quando você estiver perto do local que estão estacionados os carros - atente-se para o número da vaga reservada para seu carro -, você observará uma placa escrita com os nomes das locadoras: hertz, europcar, sixt etc. A partir daí é só seguir a sinalização das placas, que irá levá-lo a sua vaga. É só pegar o carro, dirigir até a saída, apertar o botão da cancela do estacionamento e, pronto, finalmente começar o passeio. Parece uma dica desnecessária, mas perdemos um bom tempo até achar o carro. Os alemães são muito práticos e objetivos, então, explicam apenas o necessário. 

Terceira dica: os postos de combustíveis, como em quase toda a Europa, não têm frentistas. Deste modo, você mesmo coloca o combustível, entra na loja de conveniência, diz o número da bomba que você abasteceu e paga o valor gasto ao atendente. Verifique, também, se a loja está aberta, pois, caso contrário, o pagamento só poderá ser feito nas máquinas de cartão, que estão perto das bombas de combustíveis.

Quarta dica: estude as placas de trânsito da Alemanha. Nem todas são iguais as do Brasil. O GPS Garmin foi uma excelente ajuda na nossa viagem. 

Quinta dica: o diesel e a gasolina são caros na Alemanha. O valor médio de um litro de diesel é 2,25 euros. 

A cidade de Heidelberg é linda. Realmente se entende o porquê de vários filósofos e estudiosos declararem sua paixão por esta cidade. A viagem começou bem até demais. Foi a cidade mais romântica que visitamos na Alemanha. 

Ficamos no hotel Holländer Hof. Ótimo. Ele é antigo, mas extremamente bem conservado e bonito. A localização é perfeita. Fica em frente à ponte mais famosa da cidade, a Alte Brücke. Ficamos no quarto superior. Ele é enorme e bem confortável. Em alguns hotéis da Europa, vale a pena pegar uma categoria superior ao standard. O café da manhã é muito bom e pode-se escolher a refeição mais completa ou a executiva. Ademais, o hotel não tem estacionamento, mas indica um bem perto para deixar o carro e a diária sai por 8 euros/24 horas.

No primeiro dia ficamos mais nos arredores do hotel, onde ficam vários restaurantes, bares e pubs. A vida noturna de Heidelberg é muito agitada, já que é uma cidade universitária. 

Jantamos no Palmbraeu Gasse. Pedimos o famoso joelho de porco. Delícia!!! Melhor joelho que comemos na Alemanha. Além disso, a refeição foi bem barata. O prato serve bem 2 pessoas, só que tem que pedir acompanhamento para o prato principal. Pedimos batatas fritas e uma baguete com salada. Tudo regado a cerveja, claro. A conta deu 28 euros. Recomendo muito este restaurante.