sábado, 24 de maio de 2014

Montevidéu, Punta Del Este e José Ignácio em 5 dias



Punta Del Este

Primeiro dia




     Desembarcamos no aeroporto de Montevidéu no dia 20 de maio de 2014 e compramos as lembrancinhas e as encomendas dos familiares e amigos no free shop de Carrasco. A maior parte das coisas tem um preço melhor do que o de São Paulo. Vale a pena calcular o valor que ficaria com a incidência do IOF. 
   Fizemos um lanche no hotel mesmo. Por sinal, o hotel Awa Boutique é muito bonito, agradável e bem intimista. O quarto não é grande, mas é bem confortável. O entorno é muito bom. Fica próximo do Hotel Conrad e do shopping de Punta.
     Depois tentamos ver o museu Casapueblo, mas quando chegamos já estavam fechando. Assim, vimos o fim do dia naquele região. Pense em um pôr do sol. Lindo.
      Estava muito frio por causa do vento. Em Punta venta demais.
    Decidimos ir ao Cassino do hotel Conrad. Muito legal lá. Jogamos um pouco e, claro, perdemos tudo. Jantamos por lá mesmo. Em um dos restaurantes, o Las Brisas.
Bem caro, mas é bom. Os preços dos locais são em dólar, e não em pesos uruguaios. Cidade internacional é assim mesmo.
     Prefira passar no cartão de crédito porque mesmo cobrando IOF de 6,78% nas compras internacionais, quando for serviço (restaurante, aluguel de carro etc.), eles devolvem o IVA (imposto) imediatamente na própria nota fiscal, no caso do Visa, ou no fechamento da fatura, no caso do MasterCard. O IVA é 22% do valor total. Eles devolvem esse valor. Olhando a nota fiscal você vai perceber. É bom perguntar também se pagar com crédito terá a devolução do IVA. Isso vale para todo o Uruguai.










Segundo dia em Punta




    Acordamos e fomos para o farol de José Ignácio, cerca de 30 km de Punta Del Este. Estava tudo fechado, mas deu para tirar boas fotos do local.

     Almoçamos no Boca Chica, na praia mansa, já em Punta. Minha esposa não gostou muito do peixe, disse que era igual ao de João Pessoa rsrsrsrs (mal acostumada com Brasília). Eu achei que valeu pelo custo-benefício. Com entrada, prato principal e sobremesa deu 130 reais o total.
     Passeamos pelas ramblas de Punta e visitamos o seu famoso cartão postal, Los Dedos. Fica na praia Brava. Bem legal essa escultura nas areias da praia. Foi feita pelo artista chileno Mario Irarrázabal.
     Depois conhecemos a Casa Pueblo. Não achei nada demais, tirando a bela vista do local. O acervo é mínimo. A entrada custa 180 pesos. Vale a pena só para conhecer bem rápido e tirar belas fotos. O espaço para circular no museu é bem restrito. Enfim, como em viagem tem que conhecer tudo, é bom passar lá.
   Fizemos nosso lanche no hotel L'auberge. Muito lindo lá. Parece uma casa de campo inglesa. Bem amplo e florido. O chá deles é muito bom (chá preto com lavanda) e o brownie também. Lá é um pouco mais caro, mas tem que ir. Pena que não estavam servindo o famoso waffle de chocolate belga.
   Jantamos no hotel mesmo. A comida estava muito boa. Gostamos muito do hotel e do restaurante deles. Afinal, os dois são muito recomendados no tripadvisor e não nos decepcionaram. Melhor hotel da viagem.












Primeiro dia em Montevidéu




     Saímos de 11 horas de Punta Del Este para Montevidéu. A viagem foi tranquila e rápida devido à ótima estrada. Existem 2 pedágios no caminho de 60 pesos cada.
     Bom trocar uns 1000 pesos para andar de táxi pela cidade. Aqui o real é bem aceito. Nos restaurantes é melhor pagar no Visa ou MasterCard. O desconto do IVA no Visa é na hora, no MasterCard vem no fim do mês, conforme já dito anteriormente. 
    Uma empresa boa para fazer transfer aeroporto-hotel-aeroporto é a Uruguias Brun Turismo, site: www.uruguias@gmail.com. Cobraram 950 pesos do hotel para o aeroporto.
     Chegamos em Montevidéu, deixamos a mala no hotel e já partimos para o centro. 
   O hotel Intercity premium é muito bom. Não é luxuoso e grande, mas é bem localizado, quarto amplo, com ótimo banheiro e sem carpete, e com café da manhã de razoável para bom. Gostamos. 
    É bom frisar que o Uruguai venta muito e isso faz com que a sensação de frio seja bem maior, apesar da viagem ser no mês de maio. Então, é bom sair bem agasalhado. A temperatura cai mesmo.
    Descendo a principal, do lado direito do hotel, passando pelo posto de gasolina (bulevar General Artigas), chega-se facilmente ao calçadão de Punta Carretas. 
    Deixamos o carro no centro da cidade, na locadora Avis (não recomendo essa locadora porque o carro era muito antigo e mal conservado). Na rua da locadora, logo depois do escritório dela, tem que entrar no estacionamento do edifício que fica quase colado na locadora e avisar que é para deixar o carro na locadora Avis.
    Tudo certo com o aluguel do carro, seguimos para conhecer o centro. A primeira impressão não foi boa. A centro é feio, mal conservado e não empolga nada. Fora que parece uma cidade deserta. Não vemos muitas pessoas andando nas ruas.
    Pegamos um táxi e almoçamos no El Palenque que fica no mercado central. Eu gostei muito. A carne estava saborosa e no final não saiu tão caro. Deu uns 90 reais. 
    Os preços daqui não são baratos, principalmente os restaurantes. O almoço e o jantar saem em média de 80 a 110 reais sem vinho, para duas pessoas.
      Conhecemos o mercado, que achei bem melhor que o de Santiago.
      Depois fomos para a visita guiada em português no teatro Solis às 15 horas. É bom pegar o guia para conhecer a história do lugar. Não achei impressionante. A parte de fora não é tão conservada e bonita. Dentro é um pouco mais legal, mas não é tão grande. O de Buenos Aires é bem melhor e maior.
    Passamos pelo praça dos poderes, que fica do lado direito do teatro. Bem bonita ela. Tiramos algumas fotos dos edifícios do local. Tem um bem alto, que já foi o mais das Américas, até a construção do Empire State nos EUA. O nome dele é Palácio Salvo.
     Voltamos para o hotel e ficamos com uma impressão geral da cidade bem ruim. A cidade não é limpa como Santiago, tem muitos edifícios velhos e caindo aos pedaços e as ruas do centro não são bonitas.
     Jantamos no Francis. Excelente restaurante. Tem que ir lá. Local bonito, com muita gente e atendimento ótimo. Bom reservar antes para não ficar muito tempo esperando. O hotel faz isso. Fica a 300 metros do hotel, pega-se a direita e primeira a esquerda, subindo umas 3 quadras, na rua José Maria Montero. A entrada é muito boa, a carne é excelente e as sobremesas idem. A conta deu alta, mas tomamos um bom vinho uruguaio, da bodega bouza, e no final ficou 230 reais.
     As porções de carne nos restaurantes do Uruguai são entre 300 a 400 gramas. Pedindo uma entrada e comendo uma sobremesa, dá para dividir um prato tranquilamente, desde que peça outro acompanhamento, além do que já vem com o prato principal.




Segundo dia

  

     Acordamos dispostos a mudar a impressão ruim do primeiro dia. 
    Caminhamos pelas ramblas de Punta Carretas e Pocitos. São bem pequenas e dá para caminhar quase toda em 45 minutos. Muito bonito o lugar. Parece com as calçadinhas do nordeste. Claro, guardadas as devidas proporções.
     Tomamos um cafezinho na orla e almoçamos no La Perdiz, em frente ao hotel Sheraton e do shopping Punta Carretas. 
     Muito gostoso o almoço. Pedimos um bife ancho delicioso com batatas fritas e arroz com açafrão. A carne e os acompanhamentos dão para duas pessoas comerem bem. São 400 gramas. O gasto foi de 80 reais. Valeu a pena demais.
   Subindo em direção ao hotel Sheraton, do lado direito dele tem uma entrada para o shopping.
    Como estava chovendo muito, ficamos um tempo no shopping. Pequeno, mas legal. Tem um local de trocar real e a cotação no shop era boa, apesar de no centro ser melhor. Tomamos o sorvete de doce de leite do La Cigalle no shop. Ótimo.
   Jantamos no hotel mesmo o tradicional Chivito (sanduíche com uma carne bem fina). Gostamos.




Terceiro dia



    Conhecemos o parque Rodó que fica muito próximo ao hotel. É só atravessar a rua principal do posto e caminhar até o final, depois subir um pouco que logo se chega ao parque. Dá para ir caminhando rapidinho. Uns 10 minutos de caminhada. Ao lado dele tem um museu de artes visuais que estava fechado. 
     O parque é pequeno, mas é bonito. Dá para ver um pouco o grande Rio Prata dele. Vale a pena passear por ele. Depois fomos para o centro de táxi.
     Achei os táxis baratos lá. A cidade é pequena.
    Seguimos para a avenida 18 de Julho, a mais importante da cidade. Ela começa na praça da independência. Bonita praça. Detalhe que descendo a escadaria, onde fica a estátua de bronze no meio da praça, tem um mausoléu. Existem apenas 2 soldados imóveis e um túmulo. Vale a pena conferir.
    Subimos a 18 de Julho. Tem algumas lojas legais, mas pelas minhas pesquisas em sites especializados, só valem 2: indian emporium e Daniel cassim. Compramos no outlet do Daniel. Os preços são muito bons. Já na Indian não compramos nada porque a maioria das roupas eram de tamanhos M e a minha esposa só usa P. Agora tem muita roupa de frio barata. Dá para comprar casaco de couro por 180 reais. É uma loja de mulher. 
   Sim, o site que recomendou essas lojas foi Garotas Estúpidas, que minha esposa acompanha muito.
     A próxima parada foi o Palácio Legislativo (considerado o sexto mais bonito do mundo) e fica mais ou menos 1,5 km da Av. 18 de Julho. As visitas guiadas em português são às 10h e 30m e às 15 h. Próximo ao Palácio, uns 400 metros, fica o Mercado Agrícola, que não conhecemos por causa da chuva, mas dizem que é bonito e tem restaurantes dentro. Almoçamos Chivitos em uma lanchonete perto do palácio.
      Por fora e por dentro o Palácio impressiona. Pode tirar foto dentro. Muito bonito. Vistamos a câmara dos deputados, o senado, a biblioteca etc.
     O passeio dura mais ou menos 1 hora. Tem que ir.
     Perto do palácio existem outlets da loja Daniel Cassin, além de outras marcas.
    Jantamos em um restaurante perto do hotel muito bom, La Parrila de Williman (fica na rua Williman). Fica a uns 200 metros do hotel. É pequeno e bem uruguaio. Pedimos o entrecot com cogumelos, arroz e batatas fritas. Além da cerveja Patrícia. Muito boa a comida. Serve muito bem 2 pessoas. 
  O prato na maioria dos locais que comemos em Montevidéu dá para 2 pessoas tranquilamente. Lembre-se de pagar com cartão de crédito Visa ou MasterCard e perguntar se devolvem o IVA, que é 22% sobre o valor da conta.
    Enfim, Montevidéu é uma cidade diferente, as pessoas são rudes e mal educadas, mas, mesmo assim, gostamos de conhecê-la. Acho que 2 dias inteiros são suficientes para conhecer as principais atrações, pois elas ficam muito próximas. O real é bem aceito. Não precisa levar dólar.







4 comentários:

  1. Adorei as dicas, Bal! Com certeza serão muito úteis na viagem que faremos em setembro. Vou anotar tudinho...
    Interessante vc dizer que achou os uruguaios rudes e mal-educados, pois foi a primeira pessoa que teve essa impressão. Todo mundo com quem eu falo que já esteve aí diz justamente o contrário...mas cada um tem uma opinião, não é mesmo?!
    Já ouvi muito falar, em vários blogs de viagem, acerca desse restaurante Francis e do El Palenque, além do famoso chivito. Agora já tenho destino gastronômico certo em Montevidéu! rsrsrs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que gostou, Marília. Em relação ao temperamentos do uruguaios também tinha ouvido falar bem antes de viajar para lá. Contudo, os taxistas nos fizeram descer do carro 3 vezes quando a gente falava o nome do hotel e a rua e eles não conheciam. A gente mostrava o mapa e eles não queriam ver. Alguns locais de compras também foram bem rudes com a gente. Na locadora de carro Avis (que não recomendo) foram extremamente grossos e impacientes. Agora, na maioria dos restaurantes fomos bem tratados. Pode ser que a gente não deu sorte, mas a impressão geral foi essa. Além disso, pode ser o fato de termos saído do Chile, que foram o povo mais acolhedor que encontrei até hoje em viagens.

      Excluir
  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir